quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Acreditei...

 








Acreditei nos meus pais (meus heróis que tanto amo), mas um dia percebi que eram seres humanos como eu... com medos e angústias.
Acreditei na minha juventude, porém quando menos percebi já tinha mais de trinta e algumas dores da idade.
Acreditei em ícones do rock, mas os que não se suicidaram (ou morreram) hoje são só senhores ricos, velhos e acomodados.
Acreditei em baladas, bebidas e drogas, mas quando percebi a futilidade ali, tive pena de mim.
Acreditei em amores, mas alguns acabaram do nada e outros nunca nasceram.
Acreditei em amizades até que vi que pra alguns isso nada mais é do “interesse no momento”.
Acreditei no trabalho, mas ter tudo ou não ter nada não me consolava e nem afligia.

Até que acreditei em mim, em Deus e consequentemente na vida.
Me senti motivado e em paz. E assim não precisei acreditar em mais ninguém.

Deus


Seja vossa equidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor.
Não estejas inquietos por coisa alguma: antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas, com ação de graças. E a paz de Deus que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
Deixando pois toda a malícia, e todo o engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações.
Entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.
Não deis lugar ao diabo.
Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém!

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

(Filipenses 4:5,6,7 / Efésios 6:11 / I Pedro 2:1 / II Pedro 2:1,2 / Efésios 4:27 / Apocalipse 3:13)

Amém!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Insatisfação geral (aceite, entenda e valorize o cinza)

Quem casou quer separar. Solteiro pseudo-doido tá doidinho pra namorar. Executivo se arrepende e sonha com a barraca na praia. Hippie pensa na faculdade que nunca fez...

Não é estranho!? Normalmente desejamos o que não temos. O materialista sonha com momentos de descontração e desprendimento, mas não é capaz de relaxar por temer o prejuízo. O desencanado vive sonhando com o carro melhor ou com a reforma, porém não admite comprometer seu tempo e esforço pra trabalhar mais. E assim há um desequilíbrio nos desejos e realizações. Cada grupo julga o oposto. São os casados julgando os “solteiros descabeçados” e os solteiros rotulando os “casados dominados”.

O primeiro ponto pra estar em paz é não se comparar com ninguém. Vou me esforçar e trabalhar porque isso me excita. Não porque quero uma casa como a de fulano.
Meus amigos tem relacionamentos legais mas o meu chegou ao fim. Vou separar sem medo.
Não sou igual. Ninguém é.

É doido e interessante pensar que vamos morrer. O QUE TE FAZ BEM!? Quer uma casa legal? Lute!
Quer sair pelo mundo? Vá!
Quer namorar? Peça!

Não sou especialista, mas de vez em quando vejo um medo geral (me incluo). Medo do não, dos olhares, do julgamento... medo até do sucesso.

Viver bem, honrando os compromissos, respeitando a todos e não sendo um peso pra ninguém! Se você vive assim, voe! VOCÊ PODE TUDO!
Vão falar que não, porque toda e qualquer mudança choca!
A idade nos acalma e segura. Mas também dá discernimento pra voos certeiros.
Alguém se acomodou? Tudo bem.
Alguém busca como doido(a)? Cada um por si.
NÃO INTERESSA.

Eu vou fazer pra mim, por mim e pelos meus. Nem correndo, nem parado. Devagar e sempre.

Talvez não haja coisa mais sublime do que encostar a cabeça no travesseiro e dormir em paz.
Viver sem necessidade de mentiras, jogos e ilusões. Nada de dor e inquietação. Merecendo o sono de um ser digno.

O dias atuais proporcionam facilidades e aberrações que confundem até o ser mais espiritualizado. A meta é responder sem medo: não quero, não preciso... estou em paz.

Que bom fazer o bem pelo bem.

O cinza não chama tanta atenção. Mas é real. Possui nuances onde podemos e devemos ver beleza.
Viver num colorido falso é idiotice.
Num mundo negro também.
Muito mais loucura é tantar viver num quadro braquinho, imaculado. De perto tem sujeira e o seu branco pra uns é bege.

Vou amar o meu cinza. Antes que eu vire cinza.

Beijos e abraços,

Rafael Corrêa

(não sou escritor, mas escrevi!)