quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Lembrança dos pensamentos e sentimentos perdidos no parapeito



Pensei numa frase de efeito
Que brincasse com um defeito
Daqueles que ninguém dá jeito

Senti uma dor no peito
Pelo meu breve preconceito
E tive pela humanidade respeito
Pois não há ninguém perfeito

Hoje me é claro esse conceito

Ele fingiu pelo pleito
Conseguiu ser eleito
Tornou-se o prefeito
Mas pra si qual o proveito?
Fingimento e poder, sem pensar rejeito

Hoje vivo do meu jeito
Entendendo seu trejeito
Lendo um sorriso desfeito
Por saber o que foi feito

Vivi em paz longe do malfeito
O caminho foi estreito
Creio que fui um bom sujeito
E hoje idoso, descanso no meu leito

É difícil respirar, o ar parece rarefeito
Um último suspiro e parto satisfeito.


(Rafael Corrêa Amorim)



Você ama o outro ou só a si mesmo?

Teoria desenvolvida numa conversa nas minhas andanças pelo país:

"Poucos amam o próximo. Amigos, namorado/a, familiares, cônjuge... toda tentativa de forçar uma mudança mostra que o amor por si mesmo (não no sentido de amor próprio, egoísmo mesmo) é ainda muito maior na nossa sociedade.
Aos poucos todos tem que assumir a postura e as características da parte dominante. Seja por dependência sentimental ou financeira.
Podem até assumir essas características, mas isso gerará tristeza, apatia ou fingimento. Ou tudo isso junto.

A total liberdade e o sentimento pleno só são possíveis quando ninguém precisar de ninguém.
Aí ninguém ousará (talvez nem pensará nisso) pedir uma mudança. Haverão conversas, diálogos. E entendimento ou fim."

E você... ama o próximo ou se ama e quer transforma-lo em você?

Pense nisso!

Beijos e abraços,

Rafael Corrêa

Te amo demais!