Ninguém tem que saber nada.
Ninguém tem que saber tudo.
Nas casas ou madrugada
Para os dilemas fico mudo
Você não sabe de nada
Quando acha que sabe tudo
Principalmente sobre mim e meu espírito desnudo
Se alguma coisa em mim está errada silenciosamente me corrijo e mudo
Repito: silenciosamente, não preciso de plateia
Não quero ser como tu
Vivo em paz, não sou Medeia
Aprendi isso sem estudo
Por isso não julgo a ti
Nem ao seu olhar pontudo
Que julga só por achar que da vida sabe tudo
Pior: que da minha vida sabe tudo
E assim sigo sem saber nada e misteriosamente sei de tudo
Alguns desconfiam que sei de tudo e me acusam de não ser nada... só uma piada
Só que uma piada é contada.
Uma piada é ouvida.
E a vida é a minha piada
Então a vida se conta pra mim.
E ela é por mim ouvida... e me torno a própria vida
E assim sigo minha jornada
Respeitando o nada e absolvendo a tudo
Mudo. Sim, mudo.
(Rafael Corrêa Amorim)
Ninguém tem que saber tudo.
Nas casas ou madrugada
Para os dilemas fico mudo
Você não sabe de nada
Quando acha que sabe tudo
Principalmente sobre mim e meu espírito desnudo
Se alguma coisa em mim está errada silenciosamente me corrijo e mudo
Repito: silenciosamente, não preciso de plateia
Não quero ser como tu
Vivo em paz, não sou Medeia
Aprendi isso sem estudo
Por isso não julgo a ti
Nem ao seu olhar pontudo
Que julga só por achar que da vida sabe tudo
Pior: que da minha vida sabe tudo
E assim sigo sem saber nada e misteriosamente sei de tudo
Alguns desconfiam que sei de tudo e me acusam de não ser nada... só uma piada
Só que uma piada é contada.
Uma piada é ouvida.
E a vida é a minha piada
Então a vida se conta pra mim.
E ela é por mim ouvida... e me torno a própria vida
E assim sigo minha jornada
Respeitando o nada e absolvendo a tudo
Mudo. Sim, mudo.
(Rafael Corrêa Amorim)