quinta-feira, 7 de maio de 2015

A constatação da baixíssima qualidade das novelas e outros pensamentos

Como escreveriam uma novela sem filho de um que foi criado (sem saber de nada) pelo outro, um amigo do passado que pode entregar segredos "sujos" de alguém que hoje venceu na vida, irmãos que gostam da mesma mulher, pobres felizes e ricos tristes e as mesmas fórmulas das últimas décadas? Ou sem personagens absurdamente caricatos e toscos como o último do Paulo Betti (cu-ru-zes!) ou essa vergonha alheia que é a atuação da Cláudia Raia?

Não por acaso a audiência despenca em queda livre. Os serviços de streaming como Netflix escancararam a pobreza dessas produções... sempre os mesmos atores, mesmas histórias, a mesma estética...

Imagino que existam milhares de atores que poderiam dar uma nova roupagem às produções nacionais.
Atores, roteiristas, diretores... mas somos escravos. Acredito que com a queda da Globo talvez haja uma luz no fim do túnel.

Imaginem se por acaso Vince Gilligan (criador de Breaking Bad) fosse brasileiro e apresentasse o projeto pra algum executivo daqui. Depois de muita luta aprovam o orçamento, mas pediriam alguns rostos conhecidos pra "ajudar na divulgação".

Quem seria o nosso Walter White? Antonio Fagundes?
Jesse Pinkman? Cauã Reymond? Bruno Gagliasso?
Skyler White? Grazi Massafera?
Hank? Leandro Hassum?

Nada contra esses atores em particular, mas tem tanta gente boa por aí. Esperando por uma chance.

Força pra todos os anônimos que estão na luta. E torço que nasça uma nova geração de executivos... sem essa visão tacanha.

Entretenimento é indústria. Merece novas visões. Novos protagonistas. Pra assim gerar talvez culto e receita. Penso o mesmo sobre bandas.

#Pensamentos

Talvez um dia haja algo pelo menos similar na nossa indústria...

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