quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Coisas simples, dogmas, imposições da sociedade e afins...

Já escrevi muito sobre “ter prazer nas coisas simples” e confesso que já vi muito sobre esse tema nas obras de arte pop. Há muito sobre isso na bíblia também.

Comecei escrevendo sobre isso porque talvez seja essa a receita pro sucesso, felicidade, plenitude e tudo mais que envolva o bem.
É sério. Alguns podem se perguntar: “mas é só isso!? ter prazer nas coisas simples?”. Sinceramente acho que sim...

Não sou nenhum vovô, mas também não sou mais um garoto afoito. Com o tempo você entende o vai e vem de mercados, amizades, trabalhos e amores. Há uma onda invisível que vem e vai... mergulha quem quer, fica olhando quem quer, finge que não existe quem quer...  mas ela está ali provocando as mudanças naturais e inevitáveis em nossa existência. O que vejo nos dias atuais é o pessoal meio pra baixo por não ter atingido o que a sociedade fez com que eles acreditassem que fosse o ideal de vida. Acreditem: não há namoro, casamento, bom emprego ou casa luxuosa que possa preencher o vazio que quem não aprendeu a ter prazer nas coisas simples tem...
É grande a quantidade de amigos meus que tem um casamento (sonho de muitos/as) e vivem como zumbis...
Maior ainda a quantidade de jovens com boas carreiras, mas patinando no plano pessoal/sentimental.
Há ainda os eternos desvairados (com os quais não perderei tempo nesse texto!).

Quando você está de boa e entende o vai e vem, acredito que pode sentir coisas mais sutis e sublimes... parece difícil. Pra mim foi e ainda é. Porém nunca vou deixar de me exercitar nesse sentido... pois pra mim fica meio óbvio que essa busca incessante tem como principal objetivo matar a alma. Pra afastar o ser humano do que ele é. Humano. Não máquina, robô, estrategista, vingativo, comprador... não. Isso é o que o sistema tenta fazer. Impõe mansão como meta. Casamento como honra. Filho como obrigação.
Eu hein!? Minha única obrigação como ser humano é fazer o bem pelo bem e ser um ser digno e melhor.

Não deixe nunca que pensamentos tolos te entristeçam. Faça uma auto-análise e veja se vale a pena sofrer por aquilo ou se é só mais uma imposição de uma sociedade que aliena em prol da formação de famílias pra estímulo do consumismo desenfreado.

Acorda!


Fiquem com Deus!

Um comentário:

  1. Rafa

    Parabéns pelo texto!
    Pena que algumas pessoas só entendem o significado das suas palavras quando já fizeram muita bobagem em nome da "aparência" ou da suposta "posição social".

    Bjs Danila

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