terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Respirar no amor

O amor é sempre novo. Ele nunca envelhece porque é não-cumulativo, não-armazenador.

O amor não conhece nenhum passado; é sempre fresco, tão fresco como as gotas de orvalho. Ele vive momento a momento, é atômico. Não tem nenhuma continuidade, não conhece nenhuma tradição.

Cada momento ele morre e cada momento ele renasce novamente. É como a respiração: você inspira, você expira; de novo você inspira e expira. Você não o guarda dentro.

Se você segurar a respiração você irá morrer porque ela se tornará viciada, ela se tornará morta. Ela irá perder aquela vitalidade, a qualidade da vida. O mesmo acontece com o amor; ele está respirando; a cada momento ele se renova. Então quando ficamos presos no amor e paramos de respirar, a vida perde toda significância.

E é isso que está acontecendo com as pessoas: a mente é tão dominante que ela até mesmo influencia o coração e o torna possessivo! O coração não conhece nenhuma possessibilidade, mas a mente o contamina, o envenena.

Então se lembre: apaixone-se pela existência! E deixe que o amor seja como o respirar. Inspire e expire, mas deixe que seja o amor entrando, saindo. Pouco a pouco a cada respiração você precisa criar essa mágica de amor.

Torne isso uma meditação: quando você expirar, sinta que você está derramando seu amor na existência; quando você inspirar, a existência está derramando seu amor em você. E logo você verá que a qualidade da sua respiração está mudando, assim ela começa a ficar algo totalmente diferente daquilo que você sempre conheceu antes.

Eis porque na Índia a chamamos de o prana da vida, não é apenas respirar, não é somente oxigênio. Algo mais está lá presente, a própria vida. (Osho)

link original

Galera! Deixe seu amor respirar!!!

                  

3 comentários:

  1. Oiii

    Adorei o texto e concordo com cada linha, especialmente: "O coração não conhece nenhuma possessibilidade, mas a mente o contamina, o envenena".

    Obrigada pelo link do Osho...muito bom!

    Bjs

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  2. Que é isso! Valeu vc pela visita... coisas legais são pra serem divididas!

    Beijos

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  3. Há algum tempo via o coração como um músculo qualquer e que existia apenas para levar aos orgaos a quantidade necessária de sangue e nos manter vivos..

    Hoje vejo no coracao um músculo quase que filosófico que traz a nós, em todos os aspectos da nossa vida (família, valores pessoais, amigos, relacionamentos amorosos) doses certeiras de vida.


    "O coração não conhece nenhuma possessibilidade, mas a mente o contamina, o envenena"..

    Fato!

    Porém, como muito bem dito acima, em alguns momentos ligamos o piloto automático e permitimos que qualquer fator externo seja mais importante que nossos valores, nossas crenças e tudo isso acaba poluindo o que devemos. Ou entao pelo menos o que queremos e podemos ser.

    Desejar é o princípio.
    Coragem é alimentar o desejo.

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