sábado, 28 de agosto de 2010

Internet = Deus?

Olá!

Atualmente passamos por um momento onde a internet é quase um deus. Que nos controla, que pede reverência (e nós obedecemos), que nos ajuda em problemas que desconhecíamos, e que como o Criador pode simplesmente nos deixar sem uma resposta num momento que precisamos.

Reconheço o valor da internet, porém me sinto um pouco cansado de ouvir sobre redes sociais, atualizações disso, gadgets, mp3 (4, 5, 6, 7), siga no twitter, vlogs e afins. É sério...

Me segue no twitter?


Nenhuma conversa on-line pode substituir uma conversa ao vivo. Olho no olho, risadas, toques...
Nenhum post no msn, twitter ou orkut tem mais valor do que um abraço ou um telefonema de uma pessoa especial. (Cem toques nunca serão mais que um abraço...)
Nenhum download ou link pra um site de banda é tão especial como pegar um cd na mão, ler um encarte. E nada se compara a estar num show.


Recentemente estava num bar e tive o prazer de conversar com uma garota que eu seguia no twitter. Ela brincou: “nossa, você existe!”. Demos algumas risadas e aquilo valeu mais do que as centenas de posts que eu via na minha “timeline” do twitter.

Alguns donos de bar (e bandas também) acham que é só divulgar pela internet e tudo bem. Não acredito nisso. A internet espalha a informação, mas não convence. O convencimento vem das ruas, dos telefonemas, do boca-a-boca.

Alguns perdem horas no micro. Me incluo nisso. É quase um vício, uma nova droga. É preciso cuidado.

Adoro as facilidades da rede, mas não quero e não vou ser escravo de uma tela e um teclado. Há uma vida lá fora. E muitos estão esquecendo disso.

Grite! EU estou vivo, não você!


Usar a internet e não ser usado por ela.

Quando escrevi “A Rede” eu achava a música pertinente... agora acho essencial.

Sei que sem a internet você não leria esse texto...  não posso negar o valor disso tudo, mas viver pra isso é absurdo.

Não esqueça que você está vivo! Nunca.


Eu vejo essa juventude no computador, perdendo tanta virtude... ai meu Deus que horror!
Há um mar pra se nadar
Há conchinhas pra catar
Há um amor pra se viver
Há tanta coisa linda pra conhecer
E eu quero é só saber do mar
Que quero só saber amar...
(trecho de “Me Divirto e Danço” ouça e baixe!)

Quero só saber do mar...



A Rede (Rafael Corrêa)

A luz invade o quarto
Logo terei o mundo nas mãos
Estaremos ligados
Mas olho pro lado e ainda estou só

Abro e fecho janelas, mas não vejo ninguém
Entro e saio de salas onde não conheço ninguém
Nomes irreais, todos são tão iguais
Pode-se ser quem quiser... homem ou mulher

Com o rato nos dedos e o vírus no olhar
Notícias inúteis, coisas pra comprar
Vejo corpos tão lindos e todos caçando
Te aceito e bloqueio... sei que é estranho
Mais estranho é te ver como amiga de um amigo meu
Que nem sei quem é...

Abro e fecho janelas, mas não vejo ninguém
Entro e saio de salas onde não conheço ninguém
Fotos irreais, todos são tão iguais
Pode-se ser quem quiser... homem ou mulher

Abro minha janela e vejo você
Você chega à noite... será que me vê?
Chega de falar só pelos dedos
Vamos viver alguns segredos de homem e mulher

Não posso negar o valor disso tudo
Mas viver pra isso é absurdo
Cem toques nunca serão mais que um abraço
Um abraço!

Abro e fecho janelas, mas não vejo ninguém
Entro e saio de salas onde não conheço ninguém
Fotos irreais, todos são tão iguais
Pode-se ser quem quiser... homem ou mulher

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